Quando andamos pelas ruas de uma cidade, é comum encontrarmos alguns monumentos. Assim como as construções que fazem parte da cidade, as imagens, os documentos e os relatos dos moradores, também os monumentos guardam lembranças e informações daquele lugar e da sociedade que ali vive.
Em geral os monumentos são construídos para homenagear pessoas ilustres daquela região ou registrar fatos importantes ocorridos ao longo da sua história. Os monumentos podem ser de diversos tipos, estátuas, arcos e colunas triunfais, mausoléus e obeliscos. Aqui destacamos três:
- Bustos – representam à cabeça, o pescoço e a parte superior do corpo de uma figura humana.
- Estátuas – podem ser de vários tipos, mas sempre representam à pessoa homenageada de corpo inteiro, em diferentes situações (sentada, de pé, a cavalo, etc.)
- Obeliscos – são feitos de pedra, e a sua base é mais larga que a ponta. São construídos para lembrar algum episódio considerado importante.
Os monumentos podem ser feitos de pedra, de concreto, ferro fundido, bronze, ou seja, de materiais que resistam ao tempo, para que durem e sejam vistos por um grande número de pessoas de diversas épocas e de diversas regiões.
Foi um fenômeno histórico que levou ao erguimento de esculturas públicas, marcos permanentes e onipresentes da paisagem urbana das sociedades ocidentais, entre o final do século XVIII e as primeiras décadas do século XX.
Cotidianamente vemos a depredação dos monumentos de nossa cidade. Isso nos leva a reflexão do motivo inclusive da mídia se referir ao roubo da estátua de D. Rosa da Fonseca somente como a “estátua de 400 Kg de bronze”.
Sabemos muito pouco sobre nossa história. E no corre-corre da vida moderna e urbana, passamos indiferentes diante desse e de vários outros monumentos. Muitos de seus significados originais não são mais legíveis, e eles permanecem, em grande medida como corpos estranhos, fora do lugar, sendo re-significados em função de apropriações mais cotidianas. Tornaram-se, no entanto, parte de um “patrimônio histórico” que cumpre ao poder público preservar.
Cabe aos historiadores e principalmente aos guias de turismo resgatar e dar significado, dar sentido e valor, em toda sua densidade, aos vários monumentos da cidade. Esta é uma história feita de pedra e bronze. Só preservamos aquilo que conhecemos, porque só damos valor se soubermos o seu significado.