Categoria: carpediem

Calçamento com Pedras Portuguesas

Tatuagens Urbanas

Quando os mosaicos alvinegros começaram a tomar as ruas do Rio, durante a administração do então prefeito Pereira Passos em 1906, os cariocas aplaudiam a nova técnica, aliada aos esforços do sanitarista Oswaldo Cruz em varrer a febre amarela, o tifo e a peste bubônica. Permeáveis, os pisos de pedras portuguesas permitiam a infiltração da água, ajudando a evitar a proliferação dessas doenças. Um século depois, os tapetes formados por pequenas pedras de calcário e basalto viraram marca da cidade, terror das mulheres que não abrem mão do salto alto e ganha-pão de poucos profissionais especializados nesta técnica.

Amada por uns e na mesma medida odiada por outros, o calçamento de pedra portuguesa virou patrimônio cultural. É indiscutível a importância histórica dos mosaicos na Praia de Copacabana, em Vila Isabel, nas praças históricas e nos grandes calçadões. A cidade do Rio de Janeiro tem hoje 121 hectares de pedras portuguesas, em temas que vão do erudito ao popular, do rococó à geometria da arte moderna.

Apesar do seu custo de implementação ser baixo, o grande desafio é a sua conservação. Mesmo com todas as vantagens já conhecidas, como a drenagem do solo, o reaproveitamento do material, a facilidade em fazer consertos em instalações subterrâneas. Muitas pessoas não gostam desta pavimentação porque se não for bem cuidada, fica irregular e pode provocar quedas para pedestres e dificultar o acesso a cadeirantes e deficientes visuais. Amada ou odiada, o fato que ela é um marco do laço que une Brasil e Portugal.

Apesar do seu custo de implementação ser baixo, o grande desafio é a sua conservação. Mesmo com todas as vantagens já conhecidas, como a drenagem do solo, o reaproveitamento do material, a facilidade em fazer consertos em instalações subterrâneas. Muitas pessoas não gostam desta pavimentação porque se não for bem cuidada, fica irregular e pode provocar quedas para pedestres e dificultar o acesso a cadeirantes e deficientes visuais. Amada ou odiada, o fato que ela é um marco do laço que une Brasil e Portugal.

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